Porque é que as Empresas de Lobbying são importantes para fortalecer o seu negócio em África?
17/07/2019
Qual é a primeira coisa que qualquer negócio deve cumprir para ser bem-sucedido? Fazer com que os potenciais clientes estejam conscientes da sua existência.
Para além de se assegurarem disso, as empresas de lobbying também oferecem consultoria aos proprietários dos negócios acerca das políticas públicas que podem afetar as suas operações e os podem ajudar a influenciar os decisores governamentais, com o objetivo final de assegurar que os seus negócios têm um envolvente político favorável. O lobbying ta mbém acontece no mundo Empresarial, para que a esfera negocial seja igualmente favorável.
Perguntam, é legal?
Totalmente. Como nos dizem conceituadas publicações, empresas de lobbying gastam dezenas de milhões de dólares para fazerem prevalecer os interesses dos seus clientes em África. Desde que o negócio esteja a operar no espetro da lei, a empresa de lobbying também o estará a fazer.
O Lobbying é legal em África?
Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, lobbying não é suborno.
Pelo contrário, é uma prática totalmente legal executada por empresas que estão registadas – sim, REGISTADAS – em todos os registos legais obrigatórios junto dos governos. As empresas de lobbying, por exemplo, desenvolvem e excutam campanhas públicas para colocar pressão sobre os governos para que possam criar o ambiente político mais favorável para os seus clientes.
Portanto, sim, as empresas de Lobbying são legais em África, vejamos alguns exemplos:
Lobbying na África do Sul
No que concerne a África, a legalidade do lobbying deriva da constituição e prática de quase todos os países Africanos. O país que melhor podemos tomar como exemplo é a África do Sul – que é uma das maiores economias do continente.
Para assegurar que as práticas de lobbying são feitas no âmbito da lei, a África do Sul aprovou no parlamento guidelines para a sua prática. Quer dizer, por isso, que o país de Nelson Mandela legalizou formalmente o lobbying, mas não se encontra isolado nesta posição.
Lobbying no Ruanda
Enquanto o Governo da África do Sul apenas legalizou o lobbying, o Governo do Ruanda foi mais longe e contratou uma empresa estrangeira de lobbying para melhorar a sua imagem nos países de Oeste.
Poderíamos enumerar outros países Africanos que legalizaram o lobbying, mas o ponto comum seria sempre o mesmo: é absolutamente legal para um negócio contratar uma empresa de lobbying em África.
Porque é que as Empresas de Lobbying são importantes para o seu negócio em África?
Agora que pusemos para trás qualquer dúvida sobre a legalidade do lobbying em África, vamos focar-nos na importância que uma empresa de lobbying especializada em África pode ter para o sucesso do seu negócio.
1. Assumir a discussão
Pressuponha que está a decorrer no parlamento uma discussão sobre a inserção de uma nova taxa na indústria em que o seu negócio está envolvido. Se o negócio tiver margens de lucro pequenas, provavelmente o negócio não irá sobreviver com as taxas adicionais.
Contrate uma empresa de lobbying, e vai ver a sua causa defendida. Mostrando aos parlamentares os benefícios económicos que o seu negócio tem para a sociedade – o número de empregos gerados, capacidade de impulso social, etc – e talvez assim consiga convencer o governo a não taxar de forma tão severa a sua indústria.
2. Obter reputação para o seu negócio
Independentemente do número de anúncios que possa ter do seu negócio, a maioria das pessoas não a vai encarar com valor ou absorver como deveria, porque sabendo que vêm da sua parte assumem que estão enviesados.
As Empresas de lobbying, por outro lado, conseguem angariar boa reputação para o seu negócio, transmitindo a mensagem por meios independentes, autênticos e que não têm ligação ao negócio.
3. Saber tudo sobre decisão política
Como empresário, saberá com certeza que esse conhecimento – especialmente o de decisões governamentais acerca do seu negócio – é crucial para o sucesso a longo prazo.
Assim, tendo uma empresa de Lobbying a trabalhar consigo, para além de identificarem os decisores chave, vão também mantê-lo informado e aconselhado sobre as eventuais decisões políticas que são ou poderão a vir a ser tomadas e afetam o seu negócio.
Com esta informação pode, assim, desenvolver com mais antecipação um plano de gestão de risco político e gerir quaisquer danos que possam advir daí.
4. Estabelecer canais de comunicação
Com um lobbyista profissional como seu parceiro, pode estabelecer canais de comunicação entre o seu negócio e os detentores do poder para o regularem e desbloquearem.
Esses canais, depois de abertos, afiguram-se como uma das mais-valias para fazer prevalecer os seus interesses no futuro.
5. Conhecer legislação específica
Em África, existem vários tratados regionais que permitem o trading interno sem taxas. Os empresários podem não estar conscientes de medidas pouco conhecidas como esta, mas as empresas de Lobbying conhecem cada uma.
Partindo deste exemplo, trabalhar com uma empresa de lobbying experiente na área e no terreno, garante um melhor aconselhamento na orgânica local dos negócios, permitindo que no futuro atinja metas mais ambiciosas num menor espaço de tempo.
Conclusão
Com especialização técnica, contactos políticos, conhecimento legislativo e posicionamento estratégico no mundo dos negócios, as empresas de lobbying têm um papel de extrema relevância no sucesso dos negócios em África.
Saiba mais sobre a Lobbying Africa, siga-nos @ LinkedIn, Twitter, Instagram and Facebook.
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Interessante e oportuna a vossa abordagem. O lobby é muitas vezes confundido com a Corrupção porque, são os políticos que fazem em benefício próprio. Precisamos de empresas que prestam este serviço e com a qualidade e idoneidade exigida. No meu País Angola não há lobby como tal, mas há sim promiscuidade e conflito de interesses, os políticos é são igualmente os empresários e, portanto, assim fica difícil se fazer o lobby e dá lugar a Corrupção.
Sou formado em Ciência Política e sei o que falo. Parabéns pela vossa empresa e boa sorte nesta empreitada de desbravar caminho e abrir espaços para entrada no mercado africano dos grandes investidores.